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ALERTA Especialista esclarece possível contração de HIV com "agulhadas"



ALERTA
Especialista esclarece possível contração de HIV com "agulhadas" criminosas
No carnaval deste ano, 29 pessoas procuraram atendimento após serem furadas em Recife e Olinda, no estado do Pernambuco
Por: Aline Gouveia - Correio Braziliense

Cabe destacar que o HIV é o vírus causador da Aids - doença que causa enfraquecimento do sistema de defesa do corpo (foto: Freepik)




A Secretaria de Saúde de Pernambuco informou que 29 pessoas procuraram atendimento após terem sido furadas com agulhas em meio à multidão no carnaval de Recife e de Olinda. As vítimas estão passando por Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O Correio conversou com o infectologista André Bon Fernandes, do Hospital Universitário de Brasília (HUB), para entender sobre os riscos dessas "agulhadas".



"Acidentes perfurocortantes com material biológico são de risco para a transmissão de diversas doenças infecciosas, principalmente hepatite B, hepatite C, HIV, sífilis. Vale dizer que o HIV não é transmitido por meio do sangue seco, pois a vida do HIV fora do corpo humano é muito curto. Mas existe sim a possibilidade de, em um acidente com agulha com sangue fresco, ocorrer a transmissão de HIV", explica o especialista. Cabe destacar que o HIV é o vírus causador da Aids - doença que causa enfraquecimento do sistema de defesa do corpo.




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O infectologista pontua que nos casos de acidentes com agulhas, principalmente se no objeto houver sangue, é necessário buscar atendimento médico imediato e realizar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). "Porque é um acidente de fonte desconhecida, não se sabe quem estava fazendo uso daquela agulha. Nesse sentido, fica indicado a Profilaxia Pós-Exposição para HIV, avaliação do cartão vacinal em relação a hepatite B para ver se o paciente precisa fazer proxalia para essa doença infecciosa, com vacina e soro", ressalta André.



Depois do acidente, também é importante lavar a área ferida com água e sabão, além de evitar colocar outros produtos. "Atenção também aos riscos relacionados a tétano, a conferência da carteira de vacinação sobre vacina antitetânica é super importante, pois se não tiver dentro do período adequado, a pessoa precisa passar pela vacinação", frisa o infectologista.



O Código Penal brasileiro estabelece pena de detenção, de três meses a um ano a quem expor a vida ou a saúde de uma pessoa a perigo direto e iminente.





O que é Profilaxia Pós-Exposição (PEP)?



A Profilaxia Pós-Exposição consiste no uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Segundo o Ministério da Saúde, existe profilaxia específica para o vírus do HIV, da hepatite B e para outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Essa medida deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, como violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento) ou em casos de acidentes ocupacionais (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).



"Como profilaxia para o risco de infecção pelo HIV, a PEP tem por base o uso de medicamentos antirretrovirais com o objetivo de reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus. Trata-se de uma urgência médica e deve ser iniciada o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição de risco e no máximo em até 72 horas. A profilaxia deve ser realizada por 28 dias e a pessoa tem que ser acompanhada pela equipe de saúde, inclusive após esse período, realizando os exames necessários", diz o Ministério da Saúde.





Confira as informações no Correio Braziliense.

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