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Rússia inclui controladora do Facebook e Instagram em lista de terrorismo



De acordo com a agência de notícias russa Interfax, além da Meta -que já havia sido considerada pela Rússia uma organização extremista e estava banida no país - o movimento intitulado "Vesná" também foi incluído na lista.

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O Serviço de Monitoramento Financeiro da Rússia incluiu a empresa norte-americana Meta, controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp, em uma lista mantida pelo órgão sobre organizações envolvidas em terrorismo e extremismo.


De acordo com a agência de notícias russa Interfax, além da Meta -que já havia sido considerada pela Rússia uma organização extremista e estava banida no país - o movimento intitulado "Vesná" também foi incluído na lista. O grupo promove manifestações contra o governo Vladimir Putin e já se posicionou contra a guerra na Ucrânia.

Em março, a justiça da Rússia aceitou pedido do Ministério Público para proibir no país as atividades da companhia tecnológica Meta, matriz do Facebook, Instagram e Whatsapp, por considerá-la uma organização extremista.

"Fica proibida as atividades da multinacional americana Meta Plataforms, de oferecer as redes sociais Facebook e Instagram no território da Federação Russa, por atividades extremistas", indicou o plenário do tribunal de Tverskoi, por meio de comunicado no Telegram.

A decisão não foi aplicada ao serviço de mensagens Whatsapp, por não conter funções para a difusão pública de informações.

O UOL tenta contato com a Meta sobre a inclusão na lista russa. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

Meta derruba redes de desinformação sobre a guerra

A Meta, empresa matriz das redes sociais Facebook e Instagram, anunciou em 27 de setembro que derrubou o que parece ser a maior rede de desinformação da Rússia sobre a guerra na Ucrânia, assim como uma outra rede menor da China para influenciar as próximas eleições americanas.

A operação russa começou em maio e foi direcionada principalmente à Alemanha, mas também França, Itália, Ucrânia e Reino Unido, informou David Agranovich, funcionário da Meta, durante uma coletiva de imprensa.

No centro da operação estavam 60 sites falsos imitando meios de comunicação conhecidos, como os jornais alemães Der Spiegel e Bild, o inglês The Guardian e a agência italiana ANSA, disse a Meta.

A rede russa criou artigos com críticas à Ucrânia e apoio à Rússia, e os compartilhou no Youtube, Facebook, Instagram, Telegram, Twitter e em plataformas de petição online.

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