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Pandemia: Covid-19: Fiocruz considera prematura a desobrigação do uso de máscaras

Em meio ao relaxamento de medidas protetivas contra a Covid-19, como a desobrigação do uso de máscaras em locais abertos e até mesmo fechados em alguns estados e cidades, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) manifestaram, nesta sexta-feira (11), discordância com a flexibilização dessas medidas, no boletim do Observatório Covid-19. Segundo o documento, o relaxamento precoce "significa abandonar a história de tantas vidas perdidas". No Brasil, até o momento, 654.556 pessoas morreram de covid-19. 

"Reforçamos que o relaxamento prematuro das medidas protetivas, assim como não investir na motivação da população sobre a vacinação, significa abandonar a história de tantas vidas perdidas", indicou o documento. 

Portanto, os pesquisadores indicam que o ideal é a volta do padrão do início da pandemia, quando era recomendado fortemente o uso de máscaras, higienização de mãos e o impedimento de aglomerações.

"Recomendamos que, enquanto caminhamos para níveis ótimos de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas mesmo em ambientes abertos onde possa ocorrer maior concentração e aglomeração de pessoas", sugeriram os especialistas. 

Para justificar a recomendação, os pesquisadores citaram um estudo recente que conclui o uso de máscara facial deve ser mantido por cerca de duas a 10 semanas após o alcance de 70 a 90% da cobertura vacinal da população alvo.

Diante do surgimento da variante ômicron e da maior capacidade de transmissão da cepa, a continuidade do uso de máscara se faz ainda mais importante. "A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado", acrescentou a publicação.

Futuro
 
Dados relativos às taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam a tendência de melhora no indicador verificada nas semanas anteriores. O único estado que se manteve na zona de alerta foi Santa Catarina, que apresentava, em 8 de março, taxa de ocupação de 79%.

A Fiocruz ressalta, ainda, que as próximas semanas serão cruciais para entender qual será o rumo da Covid-19 no país. "Ainda não é possível avaliar o efeito das festas e viagens recentes no período de carnaval, nem da flexibilização do uso de máscaras e realização de eventos que promovam a aglomeração em massa que têm ocorrido em algumas cidades brasileiras", pontuou o boletim.

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