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O que se sabe até agora sobre a combinação de vacinas contra o coronavírus

 


A vacinação heteróloga - esse é seu nome científico - não é novidade. A mistura de vacinas começou na década de 1990 para combater outro vírus: o HIV, que causa a Aids.

Pesquisas realizadas até agora com algumas vacinas contra a Covid-19 mostraram que trocá-las não só é possível, mas em muitos casos é até recomendado.De acordo com esses estudos, combiná-las não só daria um impulso significativo ao esforço global de vacinação, mas também poderia oferecer melhor proteção contra o coronavírus.
O que se sabe até agora?
Talvez a vacina mais estudada em combinação com outras seja a AstraZeneca, também conhecida como AZ.
Pesquisadores da Universidade de Oxford, que criaram esta vacina, investigam desde fevereiro de 2020 a eficácia dela quando usada em conjunto com outras.
O aparecimento de coágulos sanguíneos em um pequeno número de pessoas que tomaram a AstraZeneca levou vários países, que já haviam administrado a primeira dose a centenas de milhares de cidadãos, a decidirem não usar a segunda para determinadas faixas etárias.
A primeira pesquisa da Universidade de Oxford, conhecida como "Com-COV1", estudou os efeitos da combinação da AstraZeneca com Pfizer em 850 voluntários com mais de 50 anos de idade.
Essas vacinas usam duas plataformas diferentes para combater o vírus. A AstraZeneca usa vetor viral (adenovírus de chimpanzé atenuado) e a Pfizer usa o RNA mensageiro (ou mRNA), que tem uma pequena sequência genética criada em laboratório que "ensina" as próprias células do corpo humano a se protegerem contra o Sars-CoV-2.
Resultados
Os resultados preliminares do estudo Com-COV1, publicado no final de junho, foram altamente promissores.
A combinação de uma primeira dose de AstraZeneca e uma segunda dose da Pfizer gerou mais anticorpos e células T (as células imunes que matam os patógenos) do que usar dois componentes de AstraZeneca.

E usar a Pfizer primeiro e depois a AstraZeneca também foi mais benéfico do que usar a vacina britânica duas vezes (embora não tão eficaz quanto usá-las na ordem inversa).Embora os testes tenham mostrado que o uso de duas doses de Pfizer gerou o maior número de anticorpos, o uso da AstraZeneca primeiro e depois da Pfizer provocou uma resposta mais forte das células T, que é chave para combater a infecção.
Outros países que realizaram seus próprios testes chegaram a conclusões semelhantes.
Antes mesmo de os resultados serem conhecidos no Reino Unido, a Espanha já havia começado a combinar AstraZeneca com Pfizer, e as conclusões preliminares da fase 2 do estudo CombiVacs, realizado pelo Instituto de Saúde Carlos III, publicado em maio, também mostraram a eficácia desta mistura.
O ensaio espanhol, do qual participaram 676 pessoas entre 18 e 59 anos que receberam a primeira dose de AstraZeneca, concluiu que, com uma segunda dose de Pfizer, os anticorpos eram mais do que o dobro que os gerados por duas doses de AstraZeneca.
A segunda dose - também chamada de reforço - geralmente multiplica os anticorpos por três quando a AstraZeneca é aplicada duas vezes.
Se a Pfizer for usada como o segundo componente, a multiplicação é por sete, segundo o resultado do estudo espanhol.
No final de julho, outro ensaio clínico investigando a combinação AstraZeneca e Pfizer, desta vez na Coreia do Sul, confirmou os benefícios dessa mistura.

O estudo, que incluiu 499 profissionais de saúde, concluiu que a combinação de AstraZeneca com Pfizer gerou níveis seis vezes maiores de anticorpos neutralizantes do que o uso de duas doses de AstraZeneca.

G1

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