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Inflação perde força, mas ainda estoura meta do governo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,47% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (7).
Apesar da desaceleração em relação a abril (0,77%), nos últimos 12 meses, o índice está acumulado em 6,55%, valor levemente superior ao teto da meta de 6,5% para o ano.
É o segundo mês seguido que o índice fica acima do teto da meta.
"Os transportes foram determinantes para a redução na taxa de crescimento do IPCA de abril para maio", afirmou o IBGE em nota.
Os preços desse grupo tiveram queda de 0,24% em maio, após a alta de 1,57% em abril. O movimento deveu-se ao recuo de 0,35% dos combustíveis, depois do salto de 6,53% no mês anterior.
"O litro do etanol teve queda de 11,34% em maio, enquanto havia subido 11,20% em abril, e, com isso, constituiu-se no principal impacto para baixo no índice do mês", disse o IBGE.
Também contribuiu para a queda do grupo transportes a maior baixa dos preços de passagens aéreas (queda de 11,57%), de automóveis novos (baixa de 0,58%) e usados (recuo de 1,26%).
Houve ainda desaceleração dos grupos vestuário (que saiu de alta de 1,42% em abril para 1,19% em maio) e saúde e cuidados pessoais (de 0,98% para 0,73%).
O grupo habitação, por outro lado, acelerou, de 0,77% em abril para 0,97% em maio. O grupo alimentação e bebidas continuou acelerando e fechou maio com alta de 0,63%, ante 0,58% em abril. Os destaques de pressão foram tomate e leite pasteurizado.

Inflação preocupa governo

O combate à inflação se tornou um dos principais objetivos do governo. Para este ano, o centro da meta de inflação perseguido pelo Banco Central é de 4,5%. O mercado, porém, prevê inflação de 6,22%.
A última vez em que a meta foi estourada foi em 2002, quando a inflação foi de 12,53% e o teto era de 5,5%. Em 2003 e 2004 a meta teve que ser ajustada para cima para evitar novos rompimentos.
O próprio BC em relatório elevou a estimativa para a inflação neste ano de 5% para 5,6%. No ano passado, a inflação foi de 5,91%, a maior registrada no país desde 2004.
O centro da meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro, pois está bem no meio dos extremos.
O temor de uma forte alta nos preços em 2011 tem feito com que o governo tente controlar a inflação por meio da política monetária. Ou seja, subindo a taxa básica de juros, a Selic.
Ao elevar os juros, o objetivo é desestimular o consumo e, assim, evitar que os preços subam. Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu elevar a taxa básica de juros (a Selic) para 12% ao ano.
Com a nova elevação, a Selic atingiu seu maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%. Nesta semana, o Copom tem nova reunião e a expectativa do mercado é de que haja um um aumento de 0,25 ponto percentual, elevado a Selic para 12,25%.

Índices

IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação de famílias com renda de até seis salários mínimos, variou acima do IPCA: 0,57% em maio. No entanto, a taxa é inferior à registrada em abril, que foi 0,72%. O INPC acumula inflação de 3,48% no ano e de 6,44% nos últimos 12 meses.
(Com informações da Reuters)

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