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Entidades de Saúde pedem mais polciamento na rede pública.

A insegurança que ronda as unidades de saúde de todo o Estado trouxe um novo alerta para as autoridades competentes. Após a dupla tentativa de homicídio ocorrida na última sexta-feira contra o médico Paulino Vergetti Neto, 53, e o vigilante Márcio Roberto da Rocha, 33, dentro da Unidade Mista do Jupi, no Agreste, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) se reuniram na tarde de ontem para pedir a ampliação do debate da segurança na rede de saúde.
De acordo com os órgãos, as ameaças e agressões sofridas pelos médicos, seja na Capital pernambucana ou no Interior do Estado, já não são novidades e se apresentam em escala crescente, com causa atribuída à demanda excessiva de pacientes e a falta de médicos para atendê-los. Para fiscalizar a situação dessas unidades, o Cremepe informou que ainda este mês percorrerá alguns municípios.
O atentado, de acordo com a presidente do Cremepe, Helena Carneiro Leão, concretizou o que o órgão temia. “As ameaças sempre ocorreram, mas dessa vez aconteceu”, frisou. Segundo a presidente, o problema não acomete apenas as cidades do Interior. “Há um ano os profissionais que trabalhavam nas policlínicas da RMR sofreram diversas ameaças, mas já existe a presença de policiais”, explicou.
No dia do atentado, os policiais militares que socorreram as vítimas fizeram o transporte no carro do próprio médico, pois a única viatura da cidade dava apoio durante um flagrante. De acordo com a assessoria da PM, o policiamento existe nos hospitais regionais e nas unidades estaduais. Nos demais centros, como é o caso de Jupi, são realizadas rondas.
“É um problema de segurança e de toda a estrutura das unidades de saúde, por isso, além da SDS (Secretaria de Defesa Social), vamos entrar em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para apurar as condições de funcionamento nesses locais. Um atendimento demorado, uma classificação de risco, causa revolta e violência na população, deixando os médicos vulneráveis”, observou Helena Carneiro Leão.
Segundo o presidente do Simepe, Sílvio Rodrigues, o médico Paulino Vergetti, que já está em casa, informou que não era o alvo dos disparos. A vítima recebeu alta médica e passa bem, mas tem o movimento dos dedos limitado. O vigilante Márcio Roberto continua internado em estado grave. “É por isso que pedimos reforço na segurança. Já enviamos ofício para uma audiência com a SDS. Não estamos defendendo a segurança armada, mas queremos uma unidade de segurança próxima à unidade de saúde”, afirmou.
De acordo com informações da Delegacia de Jupi, vários telefonemas foram recebidos com a pista dos dois homens que teriam chegado em uma moto na Unidade Mista. Mas, até o fechamento desta edição, ninguém tinha sido preso.

Por Juliana Aretakis

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