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Governador acompanha fechamento de comporta da Barragem de Carpina.

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Depois de segurar as grandes precipitações ocorridas principalmente entre os dias 3 e 4 deste mês, a Barragem de Carpina teve neste domingo (15) a sua segunda e última comporta parcialmente fechada pelas mãos do governador Eduardo Campos. Situado no município de Lagoa do Carro, o reservatório, cuja função é ajudar na contenção de cheias na Região Metropolitana do Recife (RMR), atingiu 58 milhões de metros cúbicos, nível recomendado para o início do inverno.

Operando dentro da margem de segurança planejada pela Compesa, que é de até 60 milhões de metros cúbicos, a segunda comporta vai permanecer com uma pequena abertura apenas para receber a água que vem da barragem de Jucazinho, o que representa 25 metros cúbicos por segundo. Esse volume não representa aumento significativo no volume de água e ajuda a manter o nível do reservatório.

Ao acionar o fechamento da segunda comporta, o governador falou sobre necessidade de manter a população bem informada acerca dos processos de enfretamento às cheias. “Este ato ajuda a esclarecer a opinião pública das condições que nós vamos ter para enfrentar o inverno. A administração planejada e monitorada da barragem evitou que as cidades de Recife, São Lourenço, Camaragibe e Paudalho vivessem situação semelhante à cheia 1975”, disse Eduardo Campos.

A primeira comporta já havia sido totalmente fechada na última sexta, por volta das 16h, quando o nível das águas atingiu a casa dos 75 milhões de metros cúbicos. No momento do pico das chuvas, a barragem chegou a segurar 220 milhões de metros cúbicos de água, que possui capacidade de acumulação de 270 milhões de metros cúbicos.

Esse ano, as precipitações aconteceram em dois eventos de chuva intensa e em dias consecutivos. No primeiro dia, a barragem recebeu 90 milhões de metros cúbicos e no segundo mais 100 milhões, resultando na abertura das comportas para evitar maiores danos com transbordamento de rios e barragens. “Nós tivemos duas enchentes antes do tempo. No mês de maio, registramos chuvas que chegam a ser 10 vezes maiores do que a série histórica dos últimos 30 anos”, lembrou o governador, ressaltando o trabalho de monitoramento permanente que vem sendo feito não só no Capibaribe, como também no Rio Una e afluentes que banham a Mata Sul pernambucana.

O secretário de Recursos Hídricos e Energéticos, João Bosco de Almeida, explicou a importância de se planejar, abrir e fechar comportas para manter a segurança. “24 horas antes da barragem verter, abrimos as comportas para diminuir a quantidade de água lançada no Rio Capibaribe evitando que a quantidade que iria chegar em Recife fosse o dobro da que chegou de fato. Com essa operação nós reduzimos a quantidade de água que lançamos na calha do rio à metade”, revelou Bosco.

NOVAS BARRAGENS

Ao total, existem dez projetos de construção de barragens em andamento no Estado. Cinco deles são tidos como prioritários para a contenção de enchentes na Mata Sul. No sábado (07/05), o Governo já publicou o aviso de licitação para as duas primeiras (Panelas 2 e Gatos). A previsão é de que as obras sejam entregues antes do inverno de 2012 e que custem, juntas, R$ 65 milhões. As outras três (Igarapeba, Serro Azul e Barra de Guabiraba) terão seus projetos finalizados no próximo mês e devem ficar prontas antes do inverno de 2013. Confira as fotos de Eduardo Braga/SEI:


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