A reunião foi feita nesta sexta-feira (7) no auditório da Adufepe
Por: Adelmo Lucena
No auditório da Adufepe, a discussão teve início com os informes sobre a quantidade de universidades federais paralisadas (Foto: Sidney B. Carneiro/Reprodução)
Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participaram de mais uma Assembleia Geral Extraordinária nesta sexta-feira (7). Desta vez, a categoria debateu, no auditório Paulo Rosas, na Adufepe, sobre a reabertura das negociações da greve, que já dura 51 dias.
A assembleia foi realizada de forma presencial e simultânea nos três campi da FUPE, atendendo a uma sugestão do Comando Local de Greve. Além do campus Recife, também houve presencialmente no Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e no Centro Acadêmico de Vitória (CAV).
No auditório da Adufepe, a discussão teve início com os informes sobre a quantidade de universidades federais paralisadas, que até o momento são 54. Também foi apresentada a situação das universidades que aderiram à greve.
Além do debate, a avaliação da conjuntura nacional e da nova contraproposta do Comando Nacional de Greve e reabertura das negociações das reivindicações da categoria. Na assembleia, os docentes ainda decidiram a delegação que viajará até Brasília, para ações do CNG.
O debate também contribuiu para informar aos docentes da mesa com a reitoria. O informe trouxe as atualizações da discussão sobre a suspensão de calendário, segurança da universidade, diálogos sobre minoria e, por fim, o déficit da universidade, que informado pela reitoria da UFPE, está em R$ 50 milhões.
Próximos passos
De acordo com a presidenta da Adufepe, Teresa Lopes, agora será feito o encaminhamento das propostas ao comando CNG, que vai se reunir com o Governo Federal no dia 14.
“A Assembleia realizada hoje debateu diversos temas, mas os mais importantes foram os próximos passos da nossa greve e o encaminhamento das propostas ao Comando Nacional de Greve, que vai se reunir com o Governo Federal no dia 14”, afirmou Teresa Lopes, presidenta da Adufepe.
Os encaminhamentos da categoria vão desde fortalecer atos unificados (Professores, técnicos-administrativos e estudantes), propor uma plenária conjunta ao CNG, articular um Dia Nacional da Educação (para além dos professores das federais), acompanhamento dos profissionais terceirizados da universidade e posicionamento contrário às demissões destes.
“As nossas demandas são o reajuste salarial, a recomposição do orçamento das universidades e a garantia e permanência da qualidade do aluno na universidade. É importante, então, a gente frisar que o governo reabriu as negociações por causa da pressão que nós fizemos”, completou Teresa Lopes.
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