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BOLETIM Febre Oropouche: Pernambuco registra mais quatro novos casos da doença




Com os novos casos, o estado tem agora seis registros da doença
Por: Wilson Maranhão

Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz



Pernambuco registrou mais quatro casos da febre Oropouche. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).


Com os quatro novos casos, o estado tem agora seis registros de pessoas acometidas pela doença. Os pacientes apresentaram sintomas comuns às arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e mialgias.


Nesta nova sequência de análises feitas Laboratório Central de Pernambuco (Lacen), o vírus foi identificado, mais uma vez, em pacientes adultos: dois homens e duas mulheres, moradores dos municípios de Rio Formoso e Maraial, na Zona da Mata Sul do estado, e em Moreno e Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.


Segundo a SES, na primeira rodada de resultados, divulgou-se a positividade de dois pacientes, residentes em Rio Formoso, na Mata Sul. Todos já receberam alta após a recuperação clínica.


"O resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes na região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública", ressalta a diretora do Lacen, Keilla Paz.


Ainda segundo a pasta, as amostras chegaram ao Lacen-PE entre o final de abril e início de maio. E foram analisadas para dengue, zika, chikungunya e oropouche.


De acordo com a SES, o Lacen-PE utiliza a técnica de PCR em tempo real, por meio da qual são selecionadas as amostras de pacientes com sintomas característicos e negativos para dengue, zika e chikungunya, seguindo as orientações fornecidas pelo Ministério da Saúde.


"Os casos já estão em investigação pelas equipes da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, CIEVS/PE, Gerências Regionais de Saúde e também vão envolver as Vigilâncias em Saúde dos municípios no sentido de identificar contatos prévios, conhecer o trajeto da doença e locais onde as pessoas habitam, além de complementar as informações já coletadas no primeiro atendimento, em Rio Formoso, na semana passada", explico Eduardo Bezerra.

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