De acordo com o órgão regulador, as outras duas notificações ocorreram em 3 de janeiro: um homem de 67 anos e uma mulher de 70 anos, em um hospital de Pernambuco. Mas a amostra laboratorial de um dos pacientes aguarda conclusão.
"É importante esclarecer que, apesar de no momento haver só um caso confirmado e outro em análise no Brasil, pode-se considerar que há um surto de Candida auris porque a definição epidemiológica de surto abrange não apenas uma grande quantidade de casos de doenças contagiosas ou de ordem sanitária, mas também o surgimento de um microrganismo novo na epidemiologia de um país ou até de um serviço de saúde — mesmo se for apenas um caso", informou a Anvisa.
Conforme o órgão, Candida auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública, e pode ser fatal principalmente para pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades. Isso porque o micro-organismo apresenta resistência a medicamentos e a produtos de limpeza. Outro fator é a dificuldade de identificação laboratorial do patógeno. Entre os principais problemas da doença estão a infecção da corrente sanguínea e outras complicações invasivas.
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