Em reunião com a Executiva Nacional do Sindicato, na última segunda-feira (3), o presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Roberto Olinto, afirmou que um novo concurso para o órgão será autorizado em 2019. Segundo ele, serão liberadas 2.700 vagas para novos concursos do Poder Executivo federal no ano que vem, e parte dessas vagas será destinada para o IBGE.
Vale lembrar que o órgão conta com uma solicitação em análise no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) para a abertura de 1.800 vagas, sendo 1.200 para técnico em informações geográficas e estatísticas, que exige nível médio e tem salário de R$ 3.556,85; e 600 para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas, que requer nível superior e paga R$ 7.458,49.
O pedido de concurso IBGE foi protocolado no MPDG no dia 15 de dezembro de 2017. Desde então já foram registradas 23 movimentações. Atualmente, a solicitação está na Divisão de Concursos Públicos do Planejamento.
“É prioridade absoluta dessa direção o concurso e plano de carreira”, garantiu Olinto, explicando, ainda, que “sem concurso e sem carreira, a história do IBGE pode se encerrar de forma melancólica”.
O órgão possui nada menos que 1.900 servidores em situação de abono permanência e que podem se aposentar a qualquer momento, além disso, a última seleção para o cargo de técnico teve sua validade encerrada no último dia 30 de maio, tirando todas as possibilidades de o IBGE realizar novas contratações para suprir a carência de pessoal.
Concurso anterior
O último concurso do IBGE para efetivos aconteceu em 2016, quando foram abertas 600 vagas: 460 para técnico em informações geográficas e estatística e 140 para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas e de tecnologista em informações geográficas e estatísticas.
Organizada pela Fundação Gestúlio Vargas (FGV), a seleção registrou nada menos que 511.185 inscritos, gerando uma concorrência de mais de 850 candidatos por vaga.
Foram preenchidos postos nos Estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.
Os candidatos a técnico foram submetidos a 60 questões, sendo dez de Conhecimentos Específicos do IBGE, 15 de Geografia, 15 de Matemática e 20 de Língua Portuguesa. Já os concorrentes a analista e tecnologista foram submetidos a 70 questões sobre Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Raciocínio Lógico Quantitativo) e Conhecimentos Específicos, exceto os da área de Análise de Sistemas/Desenvolvimento (60 questões, mais prova discursiva).
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