
Há cerca de uma semana, circula na internet um vídeo com o suposto roteirista de “Velozes e Furiosos 5”. Interpretado por uma criança de cinco anos, o “roteirista” explica quais suas pretensões ao escrever o filme. “Eu queria que os carros fossem rápidos e que alguns deles explodissem”. Sobre o papel da atriz Jordana Brewster ele resume da seguinte forma: “Ela é uma menina, e ela gosta de beijar. Então, ela não brinca com os carros, só às vezes, mas na maioria das vezes quem faz isso são os meninos”.
O vídeo é uma óbvia piada, mas ilustra bem o espírito do quinto filme da franquia “Velozes e Furiosos”. O que importa aqui não é a história, e sim os carros, as explosões e um pano de fundo romântico. Mais do mesmo, a obra que estreia hoje tem um atrativo que deve levar alguns brasileiros ao cinema: é ambientado no Rio de Janeiro.
A trama se inicia com Don (Vin Diesel) sendo condenado à prisão e logo depois resgatado por sua irmã Mia (Jordana Brewster) e o ex-policial Brian (Paul Walker). Foragidos, eles se refugiam no Rio de Janeiro (onde mais?). Lá, entram em contanto com a realidade corrupta da polícia carioca e o chefe do submundo na cidade (Joaquim de Almeida).
Daí pra frente o que se vê é a velha fórmula “do último trabalho”, aquele depois do qual os heróis vão largar a vida ilícita e relaxarão para sempre em algum recanto tranquilo do mundo. Nesse meio tempo eles reunirão uma equipe e planejarão um roubo espetacular. No meio disso, as já citadas perseguições (que não empolgam), explosões e diálogos rasos.
A fórmula, apesar de desgastada, parece não se esgotar. O filme abriu com uma bilheteria recorde nos Estados Unidos e o estúdio já confirmou a sexta parte da franquia. O fictício menino-roteirista, pelo visto, já pode começar a pensar nas próximas cenas de corrida, explosões e de meninas que às vezes brincam com carros (mas só às vezes).
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folhape
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