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LEVANTAMENTO Mais de 80% dos pernambucanos estão endividados, revela pesquisa



Resultado representa o recorde histórico de endividamento no estado (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Um recorte local da Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizado pela Fecomércio-PE, no estado de Pernambuco, revelou que em 2022, 81% dos pernambucanos estavam endividados. O resultado, que representa o recorde histórico de endividamento no estado, seguiu a tendência nacional de aumento durante o último ano. Nível de endividamento bate recorde no Brasil; mulheres são principal perfil devedor
Após registrar trajetória decrescente entre os anos de 2014 a 2018, o endividamento do estado vem avançando de forma significativa desde 2019. Nos últimos quatro anos, saindo de 64,6% em 2018 para o patamar histórico de 81% em 2022.


Outro desempenho negativo é com relação a proporção de inadimplentes. Assim como no Brasil, o estado possui a marca de 3 em cada 10 famílias na situação, patamar que se mantém desde o ano de 2020 e impacta especialmente a perspectiva de consumo entre as famílias de renda mais baixa, com até dois salários mínimos mensais.


De acordo com a Fecomércio-PE, a tendência ao endividamento e inadimplência ainda reflete o período mais grave da pandemia. Desde então, a trajetória foi de queda na renda do trabalho, compensada de forma descontinuada pelo auxílio emergencial, seguida de uma maior busca por crédito, seja para compor a renda emergencial ou para iniciativas empreendedoras dos que perderam o trabalho.


Em Pernambuco, assim como no país, o avanço persistente dos preços em itens de despesa doméstica mais essenciais, aos quais as famílias de baixa renda são mais sensíveis, como alimentos (+13,23% no ano), materiais de higiene ( 16,69%) e limpeza ( 19,49%) e produtos farmacêuticos ( 13,52%), pressionaram fortemente o orçamento e afetaram a capacidade de honrar compromissos financeiros.


No estado, outro índice é considerado alarmante. Entre as famílias que possuem contas em atraso, 15,2% afirmaram não ter condições de realizar o pagamento das pendências. O número é superior à média nacional, que chegou a 10,7% em 2022.

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