Foto: Reprodução/Redes Sociais Por: Taísa Medeiros - Correio Braziliense |
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), utilizou as redes sociais para se manifestar a respeito dos atos terroristas que ocorrem em Brasília na tarde deste domingo (8). Lira se colocou à disposição dos chefes dos Poderes para uma reunião que deixe “absolutamente inquestionável que os Três Poderes estão mais unidos do que nunca”.
“Eu me coloco à disposição de todos os Chefes de Poderes para fazermos uma reunião para deixar absolutamente inquestionável que os Três Poderes estão mais unidos do que nunca a favor da Democracia”, escreveu o presidente da Câmara. “Neste encontro, claro, poderemos discutir, na mais absoluta amplitude possível, todas as medidas necessárias para fortalecer nossas instituições.”
Os manifestantes saíram do acampamento em frente ao Quartel General do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30, em direção à Esplanada, com cartazes de: “Forças Armadas, cumpra seu julgamento” e “Para libertar o Brasil do comunismo”. Apesar de não terem sido cadastrados junto à Secretaria de Segurança Pública, a pasta garantiu que os atos públicos seriam monitorados de maneira integrada entre as forças de segurança e outros 29 órgãos.
Lira enfatizou que o Congresso Nacional “jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente”. Por outro lado, disse que nunca dará espaço para a baderna, a destruição e o vandalismo. “Os responsáveis que promoveram e acobertaram esse ataque à democracia brasileira e aos seus principais símbolos devem ser identificados e punidos na forma da lei”, disse.
O presidente da Câmara ainda reiterou que, em seus fundamentos, a democracia pressupõe “alternância de poder, divergências de pontos de vista, mas não admite as cenas deprimentes que o Brasil é surpreendido nesse momento. Agiremos com rigor para preservar a liberdade, a democracia e o respeito à Constituição”, concluiu.
Extremistas participam dos atos antidemocráticos neste domingo em Brasília. Os vândalos invadiram o Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os manifestantes ocuparam, anteriormente, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
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