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DOENÇA Aneurisma cerebral é mais frequente em mulheres acima dos 40 Doenças crônicas, genéticas e hipertensão arterial descontrolada são fatores de risco para sangramento



Foto: Divulgação

Causado por uma dilatação anormal nas artérias intracranianas, o aneurisma cerebral é considerado uma doença grave e silenciosa, que não apresenta nenhum sintoma antes do rompimento. Apesar de não ser uma exclusividade só de mulheres, a doença passa a ser mais frequente em pessoas do gênero feminino acima dos 40 anos, com uma proporção de três casos para dois em homens da mesma idade. Doenças genéticas e hábitos não saudáveis são fatores de ricos para o surgimento do aneurisma.

Segundo o especialista em neurorradiologia intervencionista do Hospital Jayme da Fonte, Dr. Laécio Leitão, crianças são raramente afetadas pela doença. A possibilidade do aneurisma cerebral aumenta a partir da idade e gênero do paciente. Acima dos 40 anos e após a menopausa, as mulheres se tornam as principais vítimas. A teoria está relacionada a queda nos níveis de estrogênio, que podem causar uma perda da elasticidade da parede das artérias.


“Doenças como a hipertensão arterial aumenta o risco de um rompimento, pois a parede do aneurisma é mais frágil e vulnerável a altas pressões. O hábito de fumar, consumo excessivo de bebida alcoólica e uso de drogas estimulantes como a cocaína também podem precipitar a rutura”, explicou. Além disso, doenças genéticas, como o rim policístico autossômico, e as que podem enfraquecer a parede dos vasos, como as síndromes de Ehlers-Danlos e de Marfan e o histórico de aneurisma cerebral em membros da mesma família apresentam predisposição para o aneurisma cerebral. O acompanhamento médico especializado para o controle das doenças e mudança nos hábitos de vida são essenciais para evitar o rompimento do aneurisma.

Ainda de acordo com o especialista, a maioria dos aneurismas cerebrais não provocam sintomas e são descobertos por coincidência através de uma tomografia ou ressonância cerebral para avaliação de outras enfermidades. Uma vez descoberto, o essencial é procurar um especialista em doenças vasculares cerebrais para avaliação e conduta no caso. Já no rompimento, os sintomas são: forte dor de cabeça súbita, a perda de consciência, derrame cerebral, enjoo ou vômito.

“É importante contactar imediatamente seu médico ou procurar uma emergência hospitalar em caso de uma dor de cabeça muito forte e diferente de outras. Pode acontecer no trabalho, durante o ato sexual ou o paciente despertar do sono pela cefaleia súbita, explosiva. Este pode ser um sinal de alerta para rutura do aneurisma”, ressaltou. O tratamento é essencialmente a exclusão imediata do aneurisma da circulação e pode ocorrer de duas maneiras: neurocirurgia aberta, com abordagem direta do aneurisma e colocação de um delicado clip metálico no saco aneurismático sob anestesia geral, ou pela cirurgia endovascular, uma técnica minimamente invasiva por microcateterismo e preenchimento do aneurisma com maleáveis espirais de platina. No Hospital Jayme da Fonte, o procedimento é realizado com equipamento de Angiografia da Siemens Healthineers, considerado um dos mais modernos no mercado de imagem atual.

“Quando o aneurisma rompe, infelizmente, 15 a 20% dos pacientes falecem nas primeiras horas. Se não tratado de imediato, a taxa de um novo sangramento é de 3% ao dia na primeira semana e pode chegar até 30% no primeiro mês. Um segundo sangramento habitualmente é fatal”, finalizou Laécio Leitão. Após a intervenção endovascular bem-sucedida e alta hospitalar, o paciente retoma a sua rotina, mas com um acompanhamento médico mensal e anual, já que existe um risco de 2% ano do aparecimento de um novo aneurisma em quem já teve um.

Para uma avaliação clínica completa e melhor forma de tratamento do aneurisma cerebral, o paciente deve procurar centros médicos que são referência em atendimento neurológico, como o Hospital Jayme da Fonte, que possui médicos especializados da área.
Por: Marina Costa

Por: Estúdio DP | Conteúdo Patrocinado

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