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PETROBRAS O dilema de Sofia da Petrobras: reajuste ou escassez


Foto: Divulgação

Com o reajuste feito pela Petrobras de 5,18% na gasolina e 14,26% no diesel, a Petrobras tenta manter sua política de paridade internacional de preços, mas sofre perseguição do executivo, legislativo, mídias sociais e outros. O preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro (alta de 5,18%). Para o diesel, passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro (alta de 14,26%). Esse aumento trará impacto significativo na inflação do mês de junho.

O preço médio nas bombas, segundo a ANP, vinha se mantendo estável desde o final de março, com queda no etanol. A Petrobras justificou que tem buscado equilibrar seus preços com o mercado global, sem o repasse imediato da volatilidade dos preços externos e do câmbio. Mas a pressão da invasão russa à Ucrânia não tem ajudado. O barril de petróleo atingiu o patamar de US$ 120,95 (brent) no dia 16/06, tornando a defasagem alta demais e o delay no repasse não mais sustentável. Uma reunião foi convocada às pressas e o reajuste anunciado em seguida.


O dilema, porém, é dificílimo de resolver. Se a Petrobras não repassar o aumento de custos, as importadoras, que respondem por cerca de 30% do fornecimento de diesel no país, deixam de comprar externamente o combustível, mais caro lá fora, para vender no Brasil. O reajuste, que diminui a defasagem, traz consigo um impacto significativo na inflação, de imediato no mês de junho, e no acumulado para os demais meses do ano, atingindo em cheio o governo federal, que está tentando a reeleição e que tem sido criticado pela inflação alta.


O dilema de Sofia no passado não fez parte da Petrobras, pois não tinha o nível de governança que tem hoje e sofreu intervenções de governantes, como FHC em 2002, Dilma em 2014 e o próprio Temer, em 2018. Ter compliance numa empresa estatal é muito difícil, quando a pressão popular é grande demais.


Confira a coluna completa de @eciocosta no site
Por: Ecio Costa

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