As mães do menino, que agora se chama Tammy, defendem a decisão do garoto, alegando que era melhor iniciar o processo de mudança de sexo já na infância, pois na puberdade tudo seria mais complicado e, nesse período, o número de suicidas com transtorno de identidade é muito maior.
Segundo Pauline Moreno e Debra Lobel, uma das primeiras coisas que Tammy aprendeu a falar foi “Sou uma menina”. Outro fator decisivo para o incentivo das mães foi o fato de aos 7 anos ele ameaçou mutilar o próprio órgão sexual. Foi aí que o transtorno de gêneros foi diagnosticado e no ano seguinte iniciaram a medicação – implantada em seu braço esquerdo e que impedirá o desenvolvimento de ombros largos, voz grave e pelos faciais no menino.
Segundo informações do Daily Mail, o tratamento hormonal permitirá à Tammy ter tempo de decidir se é isso mesmo o que quer. Caso decida parar de tomar a medicação, será possível passar pela puberdade como um garoto normalmente, sem, inclusive, afetar a sua fertilidade. Mas ao resolver se tornar uma mulher definitivamente,os remédios ajudarão no desenvolvimento de características físicas femininas, como o crescimento de seios.
A cidade de Berkeley, onde Tammy vive, é uma das quatro nos Estados Unidos (Boston, Seatle e Los Angelessão as outras) onde há um hospital com programas para crianças transexuais. Lá elas são assistidas por profissionais de saúde mental, endocrinologistas e pediatras especializados.
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