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Polêmica: Parada Gay de São Paulo tem tema religioso, com participação de representantes.

 
SÃO PAULO (AE) - A 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo, já começa a render polêmica. Pela primeira vez, o evento se apropriou de uma citação religiosa - e contará com representantes de um grupo religioso desfilando na avenida Paulista, no próximo dia 26, na capital paulista. Reverendos e seguidores da Igreja Anglicana do Brasil, além de fiéis de outras religiões, vão participar da passeata ao lado de gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e simpatizantes.
A relação do preconceito com a religião é o tema deste ano: “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”. Uma carta lida ontem na coletiva de abertura do 15º mês do Orgulho LGBT explicou a citação, típica do universo cristão. “Respeitosamente, nos apropriamos dela para pedir fim à guerra travada entre religião e direitos humanos”, dizia o manifesto.
“Este é um recado direto para toda a sociedade brasileira”, completou o presidente da parada e seguidor da Igreja Anglicana, Ideraldo Beltrame, que é sociólogo. A carta cita que 260 gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais foram mortos em 2010 por crimes de ódio, conforme dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia.
O grupo de religiosos que participará do evento deverá ter um trio elétrico próprio. “Duzentas pessoas, entre protestantes, anglicanos, metodistas e luteranos, devem estar no carro”, disse Ideraldo Beltrame. Budistas, hinduístas também foram convidados. “O trio deve chamar ‘O amor lança fora todo o medo’, que é o que a gente prega”, espera a fiel da Igreja Anglicana, Ester Lisboa, que ajuda a organizar o desfile. A mensagem estará estampada em camisetas usadas pela comitiva, que trarão no verso a frase “religiosos e religiosas contra a homofobia”.
Para garantir a segurança das 3,1 milhões de pessoas esperadas para a festa deste ano, o policiamento será reforçado. O efetivo da Polícia Militar passará de 800 homens, em 2010, para 1,5 mil - e 400 seguranças particulares foram contratados.
Fonte: Agência Estado

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