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Controle da inflação e manutenção do equilíbrio fiscal são desafios das economias mundiais, diz Meirelles.

Rio de Janeiro – Ao encerrar o Rio Investors Day, nesta terça-feira (31), o ex-presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que os desafios do controle da inflação e da manutenção do equilíbrio fiscal são inerentes a todas as economias do mundo e não apenas do Brasil.
Quando perguntaram a ele se a inflação está fora do controle no Brasil, Meirelles respondeu que o país está, hoje, em outro patamar e que os desequilíbrios macroeconômicos já fazem parte do passado.
“O Brasil hoje, continua e continuará, como sempre, tendo que trabalhar para manter esse equilíbrio [macroeconômico], mas o fato concreto é que, hoje, temos muito mais solidez”, disse em palestra, no evento promovido pela prefeitura do Rio, onde se reuniram executivos das principais empresas de capital aberto do país, representantes dos governos federal, estadual e municipal e investidores.
Para Meirelles, sem o desafio do controle da inflação e do ajuste fiscal não haveria necessidade da existência dos bancos centrais. “Eu acho que o desafio econômico e de manutenção do equilíbrio macroeconômico é constante, não acaba nunca. Se não houvesse mais riscos inflacionários, nós poderíamos fechar todos os bancos centrais do mundo”, disse.
A questão fiscal, segundo ele, também continuará sendo um desafio permanente. “Se nós olharmos hoje, no mundo todo, veremos problemas gravíssimos, principalmente nos países ricos. Se olharmos daqui a séculos, estaremos também discutindo os problemas fiscais”. Meirelles acredita que essa é uma questão de os governos utilizarem adequadamente os recursos públicos. “É uma questão exatamente do equilíbrio das finanças do Estado. Portanto, é normal que, em determinado momento, a inflação suba um pouco mais. É uma luta constante e é para isso que existem os bancos centrais.”
Ele, no entanto, não quis comentar as medidas que vêm sendo adotadas pelo governo para controlar a inflação. “Sobre o risco presente da inflação e as medidas que estão sendo adotadas, eu diria que não tenho o hábito de comentar o trabalho dos meus sucessores”.
O ex-presidente do BC concluiu que se, hoje, o foco são os investimentos de longo prazo necessários para garantir o crescimento, garantindo a infraestrutura necessária a esse desenvolvimento, o desafio maior do Brasil em um futuro próximo será o da educação.
Fonte: Agência Brasil

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