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Bombeiros do Rio dizem que frente não representa toda categoria; trabalhadores pedem a ajuda internacional.

Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) concederam nesta quinta-feira (9) uma coletiva para esclarecer que a Frente Unificada das Entidades de Classe da Segurança Pública, grupo recém-criado para dialogar com o governo do Estado do Rio de Janeiro, não representa toda a categoria. Segundo eles, os militares que iniciaram os protestos por reajuste salarial não aceitam negociar até que os 439 bombeiros presos no quartel de Jurujuba, em Niterói, sejam liberados.

No dia anterior, durante reunião com o comandante-geral da corporação, Sérgio Simões, a Frente Unificada propôs aumento do piso salarial para R$ 2.900 (que se estenderia aos policiais militares), além da concessão de vale-transporte e melhores condições de trabalho, em especial para os salva-vidas. Porém, o grupo que se pronunciou hoje afirma que a sugestão inicial --piso de R$ 2.000-- continua valendo.
"Se o governador entende que precisa atender às entidades e pagar os R$ 2.900, melhor ainda. Fica além do que a gente pedia. Mas o que a gente quer agora é a anistia e a liberdade dos nossos 439 homens. Salário a gente vai brigar depois", afirmou o capitão Lauro Botto.
Os manifestantes garantem que a vigília na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) não terá fim até que a Justiça Militar determine a soltura dos oficiais detidos durante a invasão ao quartel central do CBMERJ, na semana passada. De acordo com o cabo Laércio Soares, do 2º Grupamento Marítimo (Barra da Tijuca), o apoio aos colegas não cessará "nem que o governo pague R$ 5.000 por mês".
Os bombeiros do Rio possuem pelo menos 12 associações e clubes de cabos e soldados, que deram origem à Frente Unificada em conjunto com sindicatos de policiais civis e militares. No entanto, o grupo recém-criado não inclui os manifestantes que acampam há cinco dias consecutivos em frente ao Palácio Tiradentes e que, de acordo com os oficiais, foram os principais líderes do ato que terminou com a invasão ao quartel central da corporação.

Segunda derrota

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro estuda alternativas para barrar a decisão judicial que manteve a prisão dos 439 bombeiros.
Nesta quarta-feira, a juíza da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, indeferiu o pedido de relaxamento de prisão dos militares, protocolado pelos defensores públicos.
Segundo o defensor Luís Felipe Drummond, a defensoria só recebeu na manhã desta quinta-feira a íntegra da decisão da juíza e, por isso, ainda está analisando qual a melhor forma de entrar com recurso em favor dos presos. Um novo pedido de habeas corpus não está descartado.
Além da solicitação de relaxamento de prisão, a Auditoria Militar negara anteriormente um pedido de habeas corpus feito pela Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros.

Ajuda internacional

A Nova Central Sindical de Trabalhadores encaminhou nesta quinta-feira à Organização Internacional do Trabalho (OIT) um pedido formal de manifestação expressa em favor da soltura dos 439 bombeiros presos em Niterói. O documento foi direcionado para o diretor-geral da entidade, Juan Somavi, em Genebra (Suíça).
O objetivo da NCST é dar visibilidade internacional à causa dos militares para que o governo do Estado do Rio de Janeiro se sinta pressionado a interferir na liberação dos detidos e, posteriormente, negocie o reajuste salarial cobrado pela categoria.
noticias.uol.

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