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Na noite de Paul McCartney, público carioca faz show à parte no Engenhão.


Fãs que foram ao estádio levaram balões, faixas, cartazes e luzes.
Ex-beatle volta a tocar no Rio nesta segunda-feira (23), no mesmo local.


   
Show Paul (Foto: Lucíola Villela/G1)
O casamento entre Rio e Paul McCartney dá samba. Melhor: rock’n’roll. Vinte e um anos após uma apresentação histórica na Cidade Maravilhosa, o ex-beatle fez neste domingo (22) um show emocionante no Estádio do Engenhão, apenas ofuscado pelo outro show que ocorreu fora dos palcos: para agradar o músico, fãs cariocas levaram balões, luzes florescentes, camisa da seleção brasileira de futebol, ursos de pelúcia, cartazes e até diversas folhas de papel com a inscrição “na” para serem utilizadas durante “Hey jude”.

“Esses cartazes escritos “na”... Uau, isso foi algo fascinante”, elogiou Paul para um público de 45 mil pessoas Arena lotada segundo a produtora, apesar de serem visíveis os buracos nas laterais das arquibancadas superiores.
Resta saber o que o músico irá falar desse show após tamanha demonstração de carinho. Afinal, o roqueiro chegou a declarar que a apresentação paulistana de 21 de novembro está entre as melhores de todos os tempos. A rivalidade Rio x São Paulo agradecerá, Paul.
 Fãs mostram folhas com a inscrição 'na'. Brincadeira surgiu durante 'Hey jude' (Foto: Gustavo Miller/G1)
Sir. Paul McCartney subiu ao palco 15 minutos depois do previsto, às 21h45. O atrasou ajudou quem teve dificuldades para entrar no estádio, principalmente aqueles que optaram por irem de trem. Sorte de quem chegou a tempo: ele e sua banda surpreenderam ao abrirem com “Hello, goodbye”, que não entrou em nenhum dos três shows feitos no Brasil no ano passado.
O abre-alas contagiante seguiu com “Jet”, “All my loving”, “Lettingo go” e “Drive me car”. A cada intervalo, Paul mostrou a simpatia e o carisma de sempre, ora fazendo macaquices ora conversando com a audiência em português. Ao contrário do que fez em Porto Alegre e emSão Paulo, o músico não falou gírias locais, apesar do “vocês” carregado de chiado que repetiu várias vezes em “Ob-la-di, ob-la-da”.
   Pedro Sicupira, de 10 anos, assiste ao seu primeiro show de rock (Foto: Gustavo Miller/G1)
Esquecendo o show à parte que promoveu, o público carioca demorou para entrar no clima e passou a primeira metade da apresentação bastante disperso. “Culpa” um pouco do set list, que enfileirou as faixas lentas “I’ve just seen a face”, “And I love her”, “Blackbird” e “Here today” (dedicada  a John Lennon).
Mudar esse jogo não é uma tarefa nada difícil quando se tem um ex-beatle no palco. Experiente, Paul empunha o baixo e avisa: “vamos dançar esta noite?”. Só classico depois dessa frase: “Dance tonight”, “Mrs Vandebilt”, “Eleanor rigby”, “Something” (dedicada a George Harrison) e “Band on the run”.
Foi a partir dessa sequência que Paul e o público do Engenhão entraram numa sintonia que duraria o resto da noite. Sempre que tocava uma música do Wings, os fãs reagiam e juntavam as mãos indicando um par de asas. A cada murmuro ou assobio que ele dava ao microfone nascia um eco de 45 mil vozes.
A retribuição para tanto carinho veio em música. Dos Beatles. Das 14 últimas canções tocadas, 13 foram do quarteto de Liverpool. O que aconteceu a partir daí foi uma cena mágica que só quem já foi a um show de Paul McCartney pode descrever a bonita cena que é ter ao seu lado fãs de diferentes gerações se emocionando de diferentes maneiras com cada canção.
Pedro Sicupira, de 10 anos, é um exemplo. Ele passou boa parte do show nos ombros do pai, o médico Eduardo Sicupira, de 44. O garoto, que conheceu Beatles ouvindo os CDs do pai e tocando suas músicas em games musicais, esgoelou-se em “Back in the U.S.S.R.”, fez sinal da paz em “Give peace a chance”, chacoalhou balões em “Hey jude” e fez air guitar em “Helter skelter”.
“Foi o meu primeiro show de rock. Foi bem legal!”, disse o menino botafoguense ao fim do show, sorrindo.
Paul se apresentou durante 2h30 e fez três bis. A ausência mais notável do set list foi “My love”, que o ex-beatle sempre tocou no piano na última passagem pelo país. Ele sempre a dedicava "gatinha” (e ex-esposa) Linda. Coincidência ou não, naquela época Paul namorava. Hoje, está noivo.

Ao final do show, Paul ganhou uma camisa da seleção brasileira de futebol, com 'Macca' inscrito nas costas (Foto: Gustavo Miller/G1)
Ao final do show, Paul ganhou uma camisa da seleção brasileira de futebol, com 'Macca' inscrito nas costas (Foto: Gustavo Miller/G1)

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