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Indicação do governo para o momento é de redução de gastos.

Expectativas de mercado apontam que a inflação em 2011 deve começar a cair já no próximo semestre, fechar o ano em 6,31% e declinar até a meta estimada para 2012, de 5%. Para isso, a indicação do governo à população é de que esta é a hora de reduzir gastos, fazendo o caminho inverso do que vinha sendo estimulado até o ano passado. Em abril, o índice de alta dos preços chegou à “borda superior da tolerância”, em 6,51%, como descreveu ontem o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, durante a divulgação do relatório trimestral do BC. Ademais, a meta inflacionária vem sendo mantida dentro da meta de 4,5% desde 2004, embora a inflação do último trimestre te­nha ficado em patamar alto em todas as regiões.

O relatório indica expectativas de que “a economia já está andando em um ritmo menor que no ano passado”, como explicou o diretor, já caminhando para a moderação da demanda doméstica. “Observamos a economia em desaceleração em todas as regiões do País. No primeiro trimeste, a alta foi de 1,3% em Pernambuco. O me­lhor resultado está no Cea­rá (6,3%) e o menor na Bahia (-1,1%). Efeitos maiores vão acontecer mais no fim do ano”, ponderou.

Segundo Araújo, para que a inflação caia, tem que haver uma redução da economia. O declínio, explicou o diretor, será garantido pelas medidas já anunciadas, que incluem contenção de crédito e ajustes na taxa básica de juros. “Os números mostram o processo de estabilização econômica e reafirmaram a previsão de crescimento de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2011”, disse.

O preço das commodities, especialmente as agropecuárias, influenciam diretamente na alta dos preços, sendo o grande propulsor da inflação em 2011 por incluir os itens mais importantes de movimentação do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) - a medida oficial da inflação para o Governo - e registraram queda dentre março e abril.

E em meio ao freio, o comércio varejista já sente e teve crescimento reduzido, por ser mais sensível à renda; já o comércio ampliado (que inclui o varejista e as vendas de automóveis e material de construção) sofre menos por ser mais dependente do crédito. Fato é que no mês de março, o Nordeste teve queda de 3,2% em relação ao mesmo mês de 2010. Em Pernambuco, as vendas do comércio varejista aumentaram 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro passado, enquanto 12,9% foi a alta do mesmo período para o comércio ampliado. Na produção industrial, Pernambuco teve uma pequena redução, de 0,6%, devida, principalmente, à queda do desempenho da indústria metalúrgica.
Folha de Pernambuco

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