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Cientistas criam imagem 3D de aranha de 49 milhões de anos.

A tecnologia permitiu que eles identificassem a espécie do animal
Imagem cortesia de Andrew McNeil, da Universidade de Manchester


Cientistas no Reino Unido e na Alemanha criaram uma imagem tridimensional de um fóssil de uma aranha de 49 milhões de anos.
Os especialistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e de outros três centros de pesquisa alemães conseguiram recriar detalhes nítidos do fóssil do aracnídeo, que foi encontrado em um âmbar.
A tecnologia permitiu que eles identificassem a espécie da aranha, o que nem sempre é possível com as técnicas tradicionais, como explica o paleontólogo David Penney, da Universidade de Manchester.
- Normalmente quando o fóssil de uma aranha ou de outro inseto está preservado em âmbar, é muito difícil ver os seus detalhes com claridade suficiente para se identificá-lo. Usando microscópios tradicionais é possível identificar somente um de cada dez fósseis. Mas a nova tecnologia nos permite identificar praticamente qualquer espécime.
O fóssil da aranha está preso em um âmbar encontrado em uma região do Báltico, no norte da Europa, uma zona que abrigou diversas florestas no passado e hoje é uma das principais fontes de resina vegetal fossilizada.
O âmbar estava no Museu de História Natural de Berlim.
- Desenvolvemos uma técnica nova para aumentar o contraste entre o fóssil e a resina que o envolve, e isso melhora significativamente a resolução da imagem.
O fóssil é de uma espécie de aranha caçadora do gênero Sparassidae. Espécies deste gênero ainda existem em regiões tropicais, como no sul da Europa.
- Se a aranha fossilizada estivesse viva e a colocássemos junto a algumas espécies de aranhas caçadoras atuais, seria impossível distingui-las a olho nu.
Mudanças climáticas
Os cientistas dizem que as imagens em 3D de fósseis em âmbar podem ser uma ferramenta para ajudá-los a entender a história da Terra.
- Se formos estudar somente o fóssil de uma aranha, talvez não avancemos muito. Mas se examinarmos muitas e muitas aranhas, poderemos começar a montar o quebra-cabeça de como foi nosso planeta no passado. Há centenas - talvez cerca de 600 - diferentes espécies de aranha que estão presas em âmbar. Comparando estas espécies com as atuais, sabemos que o norte da Europa foi uma região tropical ou subtropical, ou seja, que passou por grandes mudanças em escala global.
Ele também comentou a influência das mudanças climáticas.
- Atualmente devido às mudanças climáticas, estamos em uma nova fase de alterações globais. Os estudos de fósseis poderiam nos ajudar a prever o que acontecerá no futuro.
Além da Universidade de Manchester, participaram do estudo o Museu de Zoologia de Hamburgo, o Instituto de Investigações Senckenberg, de Frankfurt, e a Universidade de Humboldt, de Berlim.
O estudo foi publicado na revista científica Naturwissenschaften.

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