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Projeto "Duas Rodas, Uma Vida" leva apelo pela prudência no trânsito aos pais e responsáveis de jovens de Gravatá

Núcleo de Articulação Social e Prevenção da 5ª CIPM organizou reunião com a comunidade escolar para debater sobre o tema

(Foto: Anderson Souza (SECOM))



Muitos jovens estão perdendo a vida no trânsito, sobretudo aqueles que fazem o uso de motos como meio de transporte. De acordo com dados do Detran de Pernambuco, foram registrados 800 óbitos em 2022. Em 2023, foram 891 e, em 2024, 1.000 pessoas faleceram em decorrência de acidentes com este veículo.
Em Gravatá, o número tanto de acidentes, quanto de óbitos para quem utiliza moto também está crescente e pensando em mudar esse cenário, o Núcleo de Articulação Social e Prevenção da 5ª CIPM criou o projeto “Duas Rodas, Uma Vida”.

Ele foi apresentado, na noite da quarta (12), na quadra da EREM Devaldo Borges, com a participação de representantes da Prefeitura de Gravatá, entre eles os Guardas Civis Municipais Leonardo Freitas e Evandro, a diretora Jurídica do DMGTTRANS, Janaína Sales, e a secretária de Educação, Joselma Melo, das forças de segurança, tais como Polícia Militar de Pernambuco, integrantes da Operação Lei Seca do Detran-PE, SAMU, os Bombeiros Civis, grupos de motociclistas, além de pais, professores e alunos das escolas do município.

A ideia do projeto surgiu após o trágico acidente que vitimou o jovem José Henrique, há exato um mês, na localidade conhecida como Volta do Rio. Nalva e José Antônio, os pais de José Henrique, receberam homenagem do grupo de Escoteiros que o filho fazia parte.

A subtenente PM Jeanne Maria explica como vai funcionar o projeto. “É uma conscientização para os jovens, para os pais e toda a sociedade de Gravatá. Eu quero agradecer o apoio de todos os órgãos, de todas as secretarias, que foi muito importante e que o projeto agora, ele vai dar um próximo passo que são as palestras nas escolas. O projeto se divide em três etapas. A primeira etapa é essa, que é a apresentação dos componentes, dos parceiros que irão compor esse projeto. A segunda etapa será as palestras educativas nas escolas, que ainda iremos catalogar essas escolas estaduais, municipais e também particulares de Gravatá. A terceira etapa será a etapa de fiscalização de trânsito, com blitz, também com blitz educativo, mas também temos que punir, tem que ter a fiscalização de quem não ouviu o nosso apelo, porque já fizemos essa reunião hoje, vamos fazer palestras dentro das escolas e se, a partir daquele momento, a gente não conseguir um ponto positivo, é lógico que a gente tem como obrigação de punir as pessoas que estão fazendo algo errado no trânsito”.

De acordo com o Tenente-coronel PM Oliveira Costa, comandante da 5ª CIPM, “é o que eu digo por onde eu passei comandando e, graças a Deus, foi um comando exitoso, em virtude, principalmente, da integração. Então, a Polícia Militar não só desenvolve atividades ostensivas, operacionais. O mais importante é o preventivo. Nesse contexto, trouxemos para cá o PROERD, demos início em duas escolas, que é o Programa Educacional de Resistência às Drogas, bem como dentro do contexto da prevenção tivemos início hoje, o projeto ‘Duas Rodas, Uma Vida’, que vamos justamente trabalhar essa questão do trânsito na cidade, principalmente voltado aos jovens e crianças, que infelizmente pilotam moto, conduzem veículos. Houve essa sensibilidade e essa constatação pela sub Jeanne ao ir em diversas escolas, ela notou isso, nos procurou e de imediato apoiamos e inserimos no contexto da prevenção”.

Joselma Melo, secretária de Educação de Gravatá, reforça que a sociedade deve estar junta nesse propósito de acabar com o número de vítimas de acidente de trânsito em geral. “Através da prefeitura, nós podemos contar com todo o seu apoio, porque a iniciativa é brilhante, foi através da Tenente Jeanne, da CIPM. Ela envolveu todos os segmentos da sociedade civil, as escolas, as entidades civis, e está contando com o apoio de todos nós, porque é fundamental. Um projeto desse não vive através de uma pessoa só, não é executado através de uma pessoa só, ele é executado por várias mãos, onde todos poderão contribuir conscientizando as pessoas para que as vidas sejam realmente valorizadas e não ceifadas, porque vidas ceifadas não voltam mais. Eu mesma sou vítima de um acidente na minha família, onde faleceram 13 pessoas por causa de um motorista que estava embriagado. Então nós precisamos conscientizar as pessoas para que elas não dirijam embriagadas, por exemplo”.






Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

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