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Pernambuco é o quarto estado do Brasil com falta de vacina, aponta estudo

Saúde

De acordo com o estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), realizado entre os meses de abril e maio, 53% das cidades de Pernambuco que participaram do levantamento apontaram falta de algum tipo de vacina

Bartolomeu José L. da Silva


Entre os imunizantes em falta, destacam-se varicela (catapora), tetraviral, hepatite A e dengue (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O novo estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta Pernambuco como o quarto estado do Brasil, em proporção de cidades respondentes à pesquisa, com maior percentual de desabastecimento de algum tipo de vacina. Entre os imunizantes em falta, destacam-se varicela (catapora), tetraviral, hepatite A e dengue.

De acordo com o estudo, dos 49 municípios pernambucanos que participaram da pesquisa, 26 alegaram falta de alguma vacina, totalizando 53% das cidades respondentes. No âmbito nacional, o estado está atrás apenas de Roraima, com confirmação de 100% dos municípios perguntados, Amazonas, com 63%, e Pará, com 56%.

As vacinas que estão em falta nas cidades de Pernambuco são: varicela (19 municípios), tetraviral (9 municípios), hepatite A (8 municípios), dengue (4 municípios), meningocócica C (3 municípios) e DTP (3 municípios).

Os imunizantes de poliomielite (VIP), pneumocócica 23 - valente, mpox, covid adulto, rotavírus humano, pneumocócica 10 - valente, penta, hepatite B e BCG também estão em falta em municípios pernambucanos.

Ao todo, a pesquisa ouviu 1.490 cidades do Brasil, que corresponde a 26,7% do total, entre os dias 11 de abril a 14 de maio de 2025.

Em comparação com outras duas pesquisas realizadas em setembro e dezembro do ano passado, das 22 cidades de Pernambuco que participaram dos três levantamentos, 11 municípios apresentaram piora na situação, enquanto 10 apresentaram melhoras. Um município não respondeu a pesquisa recente.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Pernambuco informou que, assim como em outros estados da federação, registra o desabastecimento de vacinas contra a varicela há cerca de dois anos. Outros tipos de imunizantes também apresentaram falta, em decorrência do desabastecimento nacional, mas por um período mais curto.

Segundo a secretaria, os desabastecimentos são motivados principalmente pela baixa oferta de produção pelos laboratórios especializados, como também pelo processo de logística de distribuição – que se inicia desde a saída do Ministério da Saúde e vai até a chegada das doses dos imunizantes aos locais de vacinação.

A secretaria ainda reforçou que está em constante contato com o Ministério da Saúde para atualizações e articulações em busca de novas doses, visando normalizar a situação de desabastecimento de alguns imunológicos.

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Entre os imunizantes em falta, destacam-se varicela (catapora), tetraviral, hepatite A e dengue. (Foto: Miva Filho/SES-PE)


Situação nacional

De acordo com a pesquisa, dos 1.490 gestores públicos que participaram da pesquisa, 64,2% relataram não haver problema no abastecimento de vacinas. No entanto, 33,7% afirmaram que falta algum tipo de imunizante.

Em comparação a última pesquisa realizada pelo CNM, os números representam uma redução de 32,1% no número de localidades que estão desabastecidas.

Dos 750 municípios brasileiros que participaram dos três levantamentos da CNM, 249 enfrentam problemas de desabastecimento de vacinas. Apesar desse número, o dado representa uma melhora de 39,7% em comparação ao mesmo estudo realizado em novembro do ano passado.

O recorte por região apontou que o percentual de municípios respondentes com falta de vacinas alcançou 37% no Nordeste (136 dos 370 respondentes) e no Norte (32 dos 86 respondentes), 36% no Sudeste (179 dos 499 respondentes), 35% no Centro-Oeste (46 dos 133 respondentes) e 27% no Sul (109 dos 402 respondentes).

Entre os municípios que informaram problemas de falta de vacina, os imunizantes com maiores menções foram a varicela (32%) – liderando pela terceira pesquisa consecutiva – seguido da tetraviral (16%), covid adulto (9%), covid criança (8%) e dengue (8%).

Outras vacinas como mpox, meningocócica C, poliomielite (VIP), BCG, influenza, febre amarela também constam na pesquisa.

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