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Exportação de 'chips' resulta em novo 'atrito' entre China e EUA

Pequim reagiu com dureza. O Ministério do Comércio chinês acusou Washington de abusar dos controles de exportação para "conter e reprimir" o desenvolvimento tecnológico do país asiático


© Lusa

Tech

Nvidia

AChina afirmou nesta quarta-feira (21) que adotará "medidas firmes" em resposta às novas recomendações do governo dos Estados Unidos sobre a exportação de semicondutores avançados, os chamados chips, utilizados no desenvolvimento de inteligência artificial. Para Pequim, a medida representa uma forma de intimidação e protecionismo por parte de Washington.


"As ações dos Estados Unidos são um exemplo típico de unilateralismo, que combina intimidação com protecionismo, e prejudicam seriamente a estabilidade das cadeias globais de suprimento e da indústria de semicondutores", declarou um porta-voz do Ministério do Comércio chinês, em comunicado oficial.

Na semana passada, o governo do ex-presidente Donald Trump — que atualmente lidera a corrida republicana à Casa Branca — revogou as restrições impostas anteriormente pela administração de Joe Biden sobre a exportação de chips para a China. Em substituição, foram emitidas recomendações que alertam empresas e instituições norte-americanas sobre os riscos de permitir que semicondutores fabricados nos EUA sejam usados para o avanço da inteligência artificial chinesa.

Embora as novas diretrizes não sejam obrigatórias, Pequim reagiu com dureza. O Ministério do Comércio chinês acusou Washington de abusar dos controles de exportação para "conter e reprimir" o desenvolvimento tecnológico do país asiático. O comunicado alerta ainda que qualquer organização ou indivíduo que colaborar com a política dos EUA poderá violar a legislação chinesa.

As regras anteriores, propostas por Biden e que entrariam em vigor em 15 de maio, classificavam os países em três categorias. Na primeira, países como Japão e Coreia do Sul estariam isentos de restrições. Na segunda, países como México e Portugal enfrentariam limites na quantidade de chips recebidos. Já a China figurava entre os mais restritos.

Fabricantes norte-americanos como Nvidia e AMD haviam criticado as restrições. Nesta terça-feira, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, afirmou em evento da Computex, em Taipé (Taiwan), que os controles de exportação falharam em seu objetivo.

"As empresas chinesas são extremamente talentosas e determinadas. Essas restrições deram a elas motivação, energia e apoio estatal para acelerar o desenvolvimento tecnológico local", afirmou. "No geral, considero que os controles foram um fracasso."

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