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Cardeal Jaime Spengler relata bastidores do conclave após retorno

Brasileiro participou da eleição do Papa Leão XIV e celebrou missa em Fátima após a morte de Francisco


© Grzegorz Galazka/Mondadori Portfolio via Getty Images

Brasil

Vaticano

Ocardeal brasileiro Jaime Spengler retornou a Porto Alegre após quase um mês na Europa, onde participou de momentos marcantes para a Igreja Católica, incluindo o conclave que elegeu o Papa Leão XIV, e a presidência das cerimônias do 13 de maio no Santuário de Fátima, em Portugal.


Em entrevista concedida à imprensa brasileira, conforme publicado pelo Vatican News, o arcebispo de Porto Alegre relatou os bastidores do conclave e destacou o clima de união e espiritualidade que tomou conta do colégio cardinalício após a morte do Papa Francisco. “Foi uma experiência inesquecível. Um momento de intensa oração, fraternidade e profundo espírito de comunhão”, disse.

Segundo o cardeal, entre o funeral do Papa Francisco e o início do conclave, os cardeais se reuniram em congregações gerais para discutir os rumos da Igreja. “Foi uma oportunidade privilegiada de ouvir cardeais dos quatro cantos do mundo”, comentou. Durante esse período, receberam materiais de estudo, biografias dos 135 cardeais eleitores (dois deles ausentes), além do documento que regula juridicamente o processo de eleição.

Sobre o início do conclave, que ocorreu com uma procissão solene na Capela Sistina, Spengler destacou o simbolismo e a emoção do momento. “Entramos entoando a ladainha de todos os santos. O silêncio e a oração marcaram profundamente. Foi algo que vou guardar para sempre. Participar de um conclave assusta, mas agimos a partir da fé”, afirmou.

Spengler revelou já conhecer o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost — agora Papa Leão XIV — que havia sido convidado para ser o pregador da próxima Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. “Perdemos o pregador, mas ganhamos um Papa”, brincou. “Ele é um homem simples, atento, não busca os holofotes, mas olha nos olhos e escuta com o coração.”

O cardeal brasileiro foi um dos seis escolhidos para saudar pessoalmente o novo pontífice logo após sua eleição no dia 8 de maio, um gesto que o emocionou profundamente. “No conclave, a gente compreende, de forma mais profunda, o que significa ser católico”, concluiu.

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