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Por: Marina Costa
Por: Estúdio DP | Conteúdo Patrocinado
Dores de cabeça, convulsões, mudanças no humor e na fala. Esses são alguns dos principais sintomas de tumores no cérebro, que afetam 11.490 pessoas por ano no Brasil e representam 88% dos tumores do câncer do sistema nervoso central, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Existem dois tipos de tumores malignos que podem atingir o órgão: os primários, originados no próprio cérebro, e as metástases, tumores de outros órgãos e que se disseminam para o cérebro através da corrente sanguínea, as mais comuns entre os tumores cerebrais.
Nem todos os tumores cerebrais são cancerígenos, já que existem tumores benignos, como os meningiomas, que são originários da membrana que reveste o cérebro. Entre os casos malignos e metastáticos no cérebro, quando a célula do câncer se espalha pela corrente sanguínea ou linfática e atinge outra parte do corpo, o tumor no pulmão figura como o mais frequente, representando quase 50% das metástases cerebrais. A outra metade configura metástases de câncer de mama, melanoma e do rim.
Segundo o médico neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte, Bruno Rangel, o risco de uma pessoa desenvolver qualquer tipo de tumor (benigno ou maligno) no cérebro ou na medula é menos de 1% e é maior entre as mulheres do que nos homens. “Apesar disso, a probabilidade de desenvolver tumores malignos é ligeiramente maior entre os homens. A idade do paciente varia com o tipo de tumor, embora estudos mostrem que a idade média para um adulto ser diagnosticado com um tumor cerebral primário é 53 anos”, explica.
Os sintomas podem variar de paciente a paciente e dependem da região do cérebro afetada. Os mais comuns são: dores de cabeça frequentes e que podem não melhorar com remédios para a dor, acompanhando náuseas e vômitos; convulsões; alterações cognitivas, com perda de memória e dificuldade de raciocínio; mudanças no humor ou na personalidade; perda de equilíbrio e sonolência. Dificuldade na fala, de visão e audição são sintomas mais específicos de uma região afetada do órgão.
O diagnóstico é realizado com a avaliação dos sintomas e com exames de imagens complementares para detectar o tumor. A ressonância magnética é o exame mais preciso, que examina o cérebro e a medula espinhal. O tipo de tratamento é sugerido conforme o quadro clínico de cada paciente. Atualmente, a medicina dispõe de algumas modalidades para tratar os tumores cerebrais: procedimentos cirúrgicos, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo, terapia medicamentosa e terapia alternativa com campo elétrico. Normalmente, a cirurgia é o tratamento inicial e as outras terapias citadas são intervenções complementares.
Ainda segundo o neurocirurgião, a causa da maioria dos tumores não está totalmente compreendida e existem poucos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, como a exposição à radiação. “Infelizmente não é possível prevenir o surgimento destes tumores. Porém, o diagnóstico precoce aumenta os índices de cura para tumores benignos e alguns tumores malignos de baixa agressividade”, finaliza Bruno Rangel.
O complexo hospitalar Jayme da Fonte é referência na área de neurocirurgia, com especialistas no diagnóstico e tratamento de doenças do sistema nervoso central. Instalado no bairro das Graças, conta com equipe técnica multiprofissional, equipamentos de última geração e moderna UTI, além de urgência e emergência para atendimento em diversas especialidades.
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