Além dos estabelecimentos voltados à alimentação, as atividades esportivas coletivas e individuais e os clubes sociais também acompanharão o novo horário limite. Cinemas e teatros, especificamente, poderão funcionar até a meia-noite, durante todos os dias, a partir da próxima semana.
Já os eventos corporativos, que continuam permitidos somente até às 23h, poderão ser realizados para um público de até 200 pessoas ou 50% da capacidade do local, o que for menor. O setor de eventos também conseguiu mais público em outros segmentos. As colações de grau, aulas da saudade, cultos ecumênicos, cinemas, teatros e circos agora poderão contar com até 300 pessoas, desde que o número de participantes não ultrapasse 50% da lotação do local.
A secretária Ana Paula Vilaça aproveitou para pedir mais responsabilidade social neste momento de flexibilização das atividades econômicas, e respeito dos frequentadores aos protocolos de saúde. “Por conta de relatos sobre casos de desrespeito aos protocolos nos bares e restaurantes, principalmente após a liberação da música ao vivo, faço um pedido para que todos se conscientizem, pois ainda não vencemos a guerra e os números da pandemia podem voltar a piorar”, afirmou a secretária executiva, reforçando que apesar das medidas de flexibilização, os cuidados devem ser mantidos.
Setor de bares e restaurantes cobra incentivo público para manutenção de negócios
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurante em Pernambuco (Abrasel/PE), André Araújo, comemora as novidades, mas cobra do governo estadual incentivos para o setor. "Esse processo é contado como mais uma medida assertiva rumo à liberação total de funcionamento dos bares e restaurantes. A pauta principal agora é sentarmos juntos com o governo para o planejamento de recuperação das empresas e a política de incentivo na geração de empregos", comenta.
“A flexibilização do horário é apenas parte de uma engrenagem maior. Chegou a hora de discutir outras pautas como políticas públicas para gerar empregos. Isso passa pelo incentivo às empresas nessa reabertura. Vai ser necessário estudar a prorrogação ou isenção total de impostos enquanto houve a permanência das medidas restritivas. Nós não podemos entender como o governo cobra imposto de uma operação que estava paralisada por força de uma medida governamental”, complementa o presidente da Abrasel.
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