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Nove pacientes com Covid são transferidos por causa do risco de falta de oxigênio.


Nove pacientes com Covid-19 precisaram ser transferidos do hospital de João Alfredo, no Agreste de Pernambuco, devido ao risco de falta de oxigênio. De acordo com a prefeitura, os doentes foram levados a outras unidades de saúde na quinta-feira (27), pelo governo do estado.

A situação é um reflexo do colapso da saúde pública em Pernambuco, que há três meses registra mais de 90% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tem mais de 300 pessoas esperando vaga.

Uma situação semelhante ocorreu em Lajedo, na mesma região, onde 14 pessoas foram removidas. No domingo (23), o Hospital Mendo Sampaio, no Cabo de Santo Agostinho, restringiu o atendimento de novos pacientes por mais de 24 horas, após atingir 100% de ocupação da ala vermelha.

Em Escada, na Zona da Mata, o Hospital Regional ficou até a noite da segunda-feira (24) com o plantão restrito a atendimento de pacientes com Covid-19 devido à alta demanda.

De acordo com a secretária municipal de saúde de João Alfredo, Joanna Amélia, a medida foi preventiva. Ela disse que, na cidade, há 13 leitos para atender pacientes com Covid-19 e que todos estavam sendo utilizados na quinta-feira (27).

“Restaram quatro pacientes, que são mais leves, todos fazendo uso de oxigênio. Transferimos os mais graves, que são os que usam maior volume do insumo. Aqui no interior, as empresas que fornecem não conseguem entregar compras grandes de oxigênio. Precisamos pedir todos os dias e, recentemente, nosso uso aumentou de 15 para 20 cilindros”, afirmou a secretária.

Em João Alfredo, os pacientes são tratados na Unidade Mista de Saúde Joana Amélia Cavalcante, onde foi aberto um anexo exclusivo para a Covid.

Na cidade, no mês de maio, o número de casos confirmados de Covid subiu de 11, na primeira semana, para 28, na segunda, e 58, na terceira.

“Tínhamos três equipes de saúde e tivemos que contratar mais um médico, porque três não estavam dando conta. Um médico atuava na unidade mista e na ala de Covid e, hoje, trata somente os pacientes com coronavírus. Tivemos, entre abril e maio, um aumento de 65% no número de casos confirmados de Covid-19”, explicou Joana.

O Agreste de Pernambuco, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), passa atualmente pelo pior momento da pandemia. Na região, 65 cidades estão com medidas restritivas mais rígidas desde quarta (26).

O governo pediu ajuda ao Ministério da Saúde para investigar a circulação de uma nova variante na região, já que aumentou em 50% a busca por leitos de UTI, em 15 dias.

“Desde 6 de maio, temos um decreto em vigor com medidas restritivas, como o fechamento de feiras de comércio e de gado. Mas, de todo jeito, o município fica muito sobrecarregado. Foi um aumento em toda a região. Houve um aumento na demanda espontânea de pacientes sintomáticos das cidades vizinhas, como Salgadinho e Bom Jardim”, afirmou a secretária de saúde.

A prefeitura informou que, diante do problema, solicitou à SES apoio, incluindo a transferência dos pacientes. Na quinta-feira, o governo anunciou que começou a enviar 149 concentradores de oxigênio às cidades, sendo 118 para 34 cidades do Agreste. João Alfredo deve receber dois deles, nesta sexta-feira (28).

Os concentradores de oxigênio filtram o ar do ambiente e fornecem ao paciente o oxigênio a cerca de 95% de pureza, a cinco litros por minuto.

Com isso, o equipamento pode substituir os cilindros de oxigênio, que precisam ser preenchidos constantemente por uma empresa que forneça gases medicinais. No entanto, não solucionam o problema para pacientes graves.

"Isso nos ajuda muito, porque vamos poder poupar os cilindros de oxigênio para os pacientes em situação mais grave. Isso porque os concentradores fornecem um volume que não é suficiente para um paciente grave, mas podem ser utilizado nos que estão em situação melhor", declarou.









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