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Dilma recebe Hugo Chávez nesta segunda-feira em Brasília.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff vai receber nesta segunda-feira em Brasília o governante venezuelano, Hugo Chávez, para o primeiro encontro de trabalho, depois de quatro adiamentos nos últimos meses por problemas de agenda e de saúde.
A última suspensão da reunião entre Dilma e Chávez ocorreu em 9 de maio. Poucas horas antes de viajar a Brasília, o líder venezuelano anunciou o cancelamento da visita por uma lesão no joelho.
O último encontro foi na posse de Dilma, em 1º de janeiro, quando a chefe de Estado brasileira recebeu o poder das mãos de seu mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva, quem permaneceu dois dias em Caracas na semana passada, após ter visitado Cuba.
Desde a posse de Dilma, a reunião com Chávez chegou a ser marcada ao menos quatro vezes e em cada uma dessas ocasiões foi adiada por diferentes motivos.
Apesar da falta de contato entre os presidentes, a relação bilateral mantém uma forte dinâmica e Caracas foi uma das primeiras capitais visitadas pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
As relações com a Venezuela alcançaram um elevado nível político durante o Governo Lula (2003-2011), mas principalmente se fortaleceram no âmbito comercial. No ano passado, a troca chegou a US$ 4,6 bilhões, com a balança claramente propícia ao Brasil, cujas exportações ao país vizinho somaram US$ 3,8 bilhões.
Nos primeiros quatro meses deste ano, os negócios já movimentaram US$ 1,5 bilhão, com saldo de US$ 1 bilhão favorável ao Brasil.
Embora o comércio esteja de vento em popa, o parêntese aberto na chamada "diplomacia presidencial" durante os últimos meses inquieta os empresários venezuelanos.
"Eu gostaria que este encontro tivesse ocorrido antes. A última reunião entre os líderes foi no ano passado (ainda com Lula) e isso cria um vazio que não é bom", considerou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela, José Marcondes.
A visita de Chávez ao Brasil terá um simbolismo acrescentado, será a primeira de um presidente latino-americano desde que Dilma assumiu o poder.
Segundo a Chancelaria brasileira, um dos assuntos centrais em suas discussões serão as iniciativas para o desenvolvimento da região de fronteira entre os países, que se estende ao longo de 2,2 mil quilômetros em plena floresta amazônica.
Dilma e Chávez também deverão discutir a situação da refinaria Abreu e Lima, que está em construção em Pernambuco há três anos.
Embora o projeto tenha nascido envolvendo as duas nações, a refinaria até agora é desenvolvida somente pela Petrobras, pois a estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA )ainda não forneceu um só centavo ao projeto, cujo custo é calculado em US$ 16,3 bilhões.
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, declarou nesta semana que 35% das obras já foram executadas pela empresa brasileira e que a PDVSA tem prazo até agosto para decidir entrará no projeto, o que representaria desembolsos imediatos de US$ 5 bilhões.
Como informou o Governo venezuelano, após a visita ao Brasil, Chávez irá ao Equador e antes de retornar a Caracas fará uma escala em Cuba, como havia previsto no início de maio, quando cancelou sua viagem devido a uma forte inflamação no joelho esquerdo.
Da Agência EFE

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