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SAÚDE Varíola dos macacos: caso suspeito é descartado em Ouro Preto


Por: Maicon Costa

Por: Estado de Minas

Foto: Freepik

Análises feitas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) descartaram suspeitas de um caso de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) havia divulgado que o caso estava em investigação na noite de quarta-feira (15).


Ouro Preto se junta a Belo Horizonte, Uberlândia e Ituiutaba com casos descartados após análises laboratoriais. Até o momento não existem confirmações em Minas.


Nenhuma das pessoas examinadas no estado tinha histórico recente de viagem ao exterior, O paciente de Ouro Preto esteve em São Paulo antes de apresentar sintomas.


Após o aparecimento de erupções cutâneas cobrindo a maior parte do corpo, com formação de bolhas e febre, o homem, que é estudante, foi atendido no Hospital Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto e posteriormente transferido para o Hospital Referência Eduardo Menezes, em Belo Horizonte, na terça-feira (14).


O Estado de Minas conversou com o Secretário de Saúde de Ouro Preto, Leandro Moreira, que descartou a varíola dos macacos no município.


"Saiu agora à tarde, o resultado oficial da amostra que foi enviada à Funed de um possível caso de 'varíola dos macacos' aqui em Ouro Preto. O resultado deu negativo, foi descartado. O paciente permanece estável e continua em tratamento no Hospital Eduardo Menezes. A secretaria de saúde continuará acompanhando o caso, até a sua alta".


Monkeypox (varíola dos macacos)


Segundo o Instituto Butantan, a Monkeypox (varíola dos macacos) é “uma zoonose silvestre - ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos.


A infecção ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, pertencente à família dos ortopoxvírus.


Existem dois tipos de vírus: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central).


Embora a infecção varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve doenças graves a alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (não exige tratamento).


A taxa de mortalidade para o vírus da África Ocidental é de 1% para indivíduo não imunizados, enquanto para o vírus da Bacia do Congo pode chegar a 10%.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as crianças também estão em maior risco, e a varíola durante a gravidez pode levar a complicações, varíola congênita ou morte do bebê.


Atualmente, a OMS trabalha com especialistas para a adoção de um novo nome para a Monkeypox, já que o termo “varíola dos macacos” é considerado discriminatório e estigmatizante.


Sintomas


Os sintomas iniciais da ‘varíola dos macacos’ custumam ser:
febre
dor de cabeça
dores musculares
dor nas costas
gânglios (linfonodos) inchados
calafrios
exaustão


Além disso, a doença pode causar lesões na pele que se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.


As lesões na pele são similares às da catapora ou da sífilis. Há ainda formação de crostas, que, com o passar do tempo, acabam caindo.


Contágio


De acordo com o Instituto Butantan, a fonte de infecção nos casos relatados ainda não foi confirmada pela OMS.


No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença, além de materiais contaminados, como roupas e lençóis.


O período de incubação é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias”.


Vacina


Pensando em tratamentos, o Butantan informa que a vacinação contra a varíola comum mostrou ser protetora contra a varíola dos macacos.


Embora uma vacina (MVA-BN) e um tratamento específico (tecovirimat) tenham sido aprovados em 2019 e 2022 para a varíola, as contramedidas ainda não estão amplamente disponíveis.


No mundo, populações com idade inferior a 40 ou 50 anos não tomam mais a vacina, pois as campanhas foram descontinuadas.


No Reino Unido, a vacina contra varíola está sendo oferecida a pessoas de maior risco.

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