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Flexibilização: medidas contra a Covid-19 podem ocorrer após o carnaval


Apesar de a média móvel de mortes pela Covid-19 estar em 800 óbitos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizou ontem que o Brasil estuda a flexibilização das medidas restritivas sanitárias impostas para a pandemia, tal como fazem alguns países da Europa. Para o Fórum Nacional de Governadores, será possível tornar menos rígidas as restrições depois do carnaval, quando se planeja um avanço da imunização no Brasil.

Para Queiroga, o relaxamento de medidas "é uma tendência no mundo". Assistimos países da Europa fazendo isso. A Inglaterra anunciou que vai relaxar todas as medidas sanitárias restritivas. Na Dinamarca, há uma flexibilização. Nos Estados Unidos, alguns estados têm feito isso e o Brasil estuda esse tipo de iniciativa", disse.

No entanto, Queiroga explicou que a flexibilização depende de uma determinação governamental — uma portaria ou decreto do presidente Jair Bolsonaro. "Precisa ser avaliado o impacto regulatório como um todo porque determinados contratos foram feitos na vigência da pandemia", salientou.

O Brasil observa uma redução na média móvel de casos positivos da doença, mas a de mortes ainda permanece em torno dos 800 óbitos. Ontem, o país registrou mais 816 vidas perdidas e 105.776 infecções. Com os acréscimos, a média móvel atual é 98.896 infectados e 819 mortos. Para o ministro, a redução de óbitos tem tudo para apresentar uma queda nas próximas três semanas.

Wellington Dias, governador do Piauí e coordenador da Temática de Vacina e Enfrentamento à Covid no Fórum Nacional de Governadores, estima que, depois do carnaval, o Brasil avançará na imunização. Com isso, será possível pensar em rever as determinações para o período de pandemia.

"Pelo Fórum dos Governadores, mantivemos regras de restrições para evitar aglomerações, agora, no carnaval. Temos uma possibilidade muito elevada de que, já depois do período, por volta do dia 15, o Brasil alcance mais de 80% da população vacinada", avaliou.

Além da previsão positiva para um avanço na imunização, o Fórum trabalha com a possibilidade de redução dos efeitos da variante ômicron. "Isso significa que é possível ter a condição para as medidas de flexibilização planejadas", previu. Representa que as restrições impostas para o carnaval estão sendo vistas como antessala da flexibilização sugerida por Queiroga.

Remédio
Segundo Wellington Dias, os governadores também contam com a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de um novo remédio para tratar a Covid-19. "Além disso, esperamos a análise da Anvisa, para que a gente tenha a aprovação de medicamento da Pfizer e possamos usá-lo no Brasil", cobrou.

O remédio a que o governador se referiu é o antiviral de uso oral Paxlovid (nirmatrelvir ritonavir). Na semana passada, a Pfizer pediu autorização para o uso emergencial do fármaco no país, mas a Anvisa indicou que não vai acelerar o processo de análise. "O prazo de avaliação para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a Covid-19 é de até 30 dias", informou a agência.

DP

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